Em um ano histórico para o cultivo de uvas no Brasil, a Campanha Gaúcha obtém sua aguardada Indicação de Procedência — selo que atesta a qualidade dos produtores da região e pode impulsionar ainda mais as vendas do vinho nacional.
O bioma Pampa do Rio Grande do Sul, nas fronteiras com o Uruguai e a Argentina, abriga um terroir excepcional para a produção de vinhos finos. Ele começou a ser desbravado no final do século 19, quando o pioneiro José Marimon iniciou ali o plantio de uvas. A primeira vinícola registrada no Brasil, a Quinta do Seival, nasceu em 1882 onde hoje é o município de Candiota. Foi apenas na década de 1980, contudo, que essa região, a Campanha Gaúcha, ganhou um novo impulso, a partir de investimentos de vinícolas tradicionais, caso de Miolo e Salton, além de atrair neófitos no mundo do vinho. Entre eles está o locutor Galvão Bueno, dono da Bueno Bella Vista Estate, e a família Mercio, de origem açoriana, que desde 1790 mantém a Estância Paraizo, onde passou a plantar uvas em 2000. Hoje, 18 empresas fazem parte da Associação Vinhos da Campanha, criada há dez anos para aperfeiçoar as técnicas de produção nos vinhedos, padronizar a qualidade da uva e aumentar a competitividade da bebida.
Graças à união e ao empenho dos produtores locais, os vinhos finos e espumantes da região conquistaram, no início de maio, a aguardada Indicação de Procedência (IP) junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Já a partir da safra 2020, um selo numerado passa a ser impresso nos rótulos da Campanha Gaúcha.
Além de atestar a qualidade da bebida, a Indicação de Procedência é uma excelente ferramenta para atrair o interesse de novos mercados, tanto no Brasil quanto no exterior. Para o presidente da Associação Vinhos da Campanha Gaúcha, Valter José Pötter, que também é dono da vinícola Guatambu, o reconhecimento da qualidade dos rótulos da região já existia antes da conquista da IP. Prova disso são as premiações e o interese crescente da crítica especializada. Um bom exemplo é o Épico, elaborado com um corte de quatro castas pela Guatambu. Ele foi eleito o tinto mais representativo da safra 2014 pela Avaliação Nacional de Vinhos, organizada pela Associação Brasileira de Enologia. “O nosso clima é diferente do de outras regiões produtoras. O resultado no vinho é outro”, afirma Pötter.
O bioma Pampa do Rio Grande do Sul, nas fronteiras com o Uruguai e a Argentina, abriga um terroir excepcional para a produção de vinhos finos. Ele começou a ser desbravado no final do século 19, quando o pioneiro José Marimon iniciou ali o plantio de uvas. A primeira vinícola registrada no Brasil, a Quinta do Seival, nasceu em 1882 onde hoje é o município de Candiota. Foi apenas na década de 1980, contudo, que essa região, a Campanha Gaúcha, ganhou um novo impulso, a partir de investimentos de vinícolas tradicionais, caso de Miolo e Salton, além de atrair neófitos no mundo do vinho. Entre eles está o locutor Galvão Bueno, dono da Bueno Bella Vista Estate, e a família Mercio, de origem açoriana, que desde 1790 mantém a Estância Paraizo, onde passou a plantar uvas em 2000. Hoje, 18 empresas fazem parte da Associação Vinhos da Campanha, criada há dez anos para aperfeiçoar as técnicas de produção nos vinhedos, padronizar a qualidade da uva e aumentar a competitividade da bebida.
Graças à união e ao empenho dos produtores locais, os vinhos finos e espumantes da região conquistaram, no início de maio, a aguardada Indicação de Procedência (IP) junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Já a partir da safra 2020, um selo numerado passa a ser impresso nos rótulos da Campanha Gaúcha.
Além de atestar a qualidade da bebida, a Indicação de Procedência é uma excelente ferramenta para atrair o interesse de novos mercados, tanto no Brasil quanto no exterior. Para o presidente da Associação Vinhos da Campanha Gaúcha, Valter José Pötter, que também é dono da vinícola Guatambu, o reconhecimento da qualidade dos rótulos da região já existia antes da conquista da IP. Prova disso são as premiações e o interese crescente da crítica especializada. Um bom exemplo é o Épico, elaborado com um corte de quatro castas pela Guatambu. Ele foi eleito o tinto mais representativo da safra 2014 pela Avaliação Nacional de Vinhos, organizada pela Associação Brasileira de Enologia. “O nosso clima é diferente do de outras regiões produtoras. O resultado no vinho é outro”, afirma Pötter.
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